Eu queria, às vezes, ser de vidro e poder me despedaçar em um milhão de cacos contra a parede. Queria ser de barro e me espremer com força entre dedos fortes. Queria ser feita de água e escorrer pelas frestas do chão de ladrilhos e correr para o ralo. Queria ser um dente-de-leão no olho de um furacão. Queria ser o mais volátil dos elementos e simplesmente evaporar quando o tempo esquenta. Estar aqui e em nenhum lugar.
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