4.11.06

Assim, assim

(Vitor Ramil, carta antiga, presente, amizade)

Sinceramente, não vou ficar
Passando a limpo o meu coração
Roendo as unhas, pensando
em voz alta. Botando os pingos nos "is"
Falando sério, eu já cansei
de revirar o meu coração
De vasculhar as gavetas
do armário embutido
da nossa paixão

Beijos, estou de partida
Vou reinventar minha vida
Vida! Eu preciso viver
Hey, amiga,
Pra que disfarçar
nossa solidão?

Se continuasse assim, assim
um dia a gente ia terminar
saindo pela tangente ou
desidratado de tanto chorar
Na certa ainda vais remexer
nisso ou naquilo até concordar
que o nosso erro foi não conjugar
aos limites, o verbo amar.

Registra a minha partida
no arquivo da tua vida
Vida! Eu preciso viver
Hey, amiga,
Pra que disfarçar
nossa solidão?

27.10.06

Ao Resgate

Pode ser com uma música. Pode ser com um sorriso. Pode ser com uma flor. Pode ser com uma letra. Pode ser com uma foto. Pode ser com uma gargalhada. Pode ser com doce. Pode ser com um abraço. Pode ser com um telefonema...

Vale ouvir © : Aimee Mann - "Save me"

26.10.06

Realejando

E lá eu deixei a menina racional. Em baixo do vão, debaixo de arte, no tapete vermelho da cidade. O papelzinho do realejo na mão, o espanto estampado na cara. Agora a vida tinha um roteiro, escrito sabe-se lá por quem e entregue às mãos da atriz principal pelo bico de um papagaio velhinho, que demorou a escolher um bilhetinho bem amassadinho e amarelinho no meio de outros tantos verdes, azuis e vermelhos. De todos os desenganos restava sempre a esperança com verniz de certeza de que o futuro era aquele mesmo e que mais cedo ou mais tarde o papagaio provaria saber mais da minha vida do que eu mesma. Só que agora o futuro já está passado e nem há mais a chance de voltar e pegar o bichinho de jeito.

24.9.06

Live

Lightning Crashes

(Assisti umas duas vezes quando foi lançado na MTV e nunca mais. Mas nunca me esqueci das imagens e sempre amei a música, desde a primeira vez que ouvi...)

4.9.06

De ponta a pé

Conheci a estrada antes de conhecer o Jack e o Neal, pelo que foi a minha versão "on the road". É estranho ser influenciada por um livro que você só vai ler muitos anos depois. Hoje eu joão-e-mariamente cato migalhas e pontas soltas e com elas traço um caminho de memórias que me põe de volta no começo da fita e renovo assim o sabor das primeiras experiências. O que já me frustrou como ignorância hoje é saboreado como inocência. Melhor sentir do que saber o gosto na boca.


Desenho original do Jack Kerouac pro On The Road
(Tem muito mais nesse link genial aqui)

Absent lovers...
Ins-piração pura: Neal and Jack and Me (ouça!)

1.9.06

Sylvia da Silvia

"Canção da Manhã


O amor te põe pra funcionar, relógio de ouro puro.

A parteira surra suas nádegas, e seu grito nu

Se aninha entre os elementos.

Nossas vozes ecoam, louvando sua vinda. Estátua nova.

Num museu arejado, sua nudez

Ameaça nossa segurança. Ficamos rodeando, brancos como paredes.

Não sou mais sua mãe

Do que a nuvem que desfaz o espelho que a reflete,

Rabisco lento na mão do vento.

De noite sua respiração corrosiva

Vacila entre rosas lisas. Acordo para ouvir:

Longe, um mar movendo em meus ouvidos.

Um grito, e escorrego da cama, vaca obesa e floral

Em minha camisola vitoriana,

Sua boca se abre, limpa como a de um gato. A vidraça

Empalidece e suga estrelas sujas. E agora você confere

Suas anotações;

Vogais claras sobem feito balões."


Sylvia Plath, no "Sylvia Plath Poemas", Iluminuras, com tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça, cortesia da colega Silvia Paula.

15.8.06

Dia do Pai... e do irmão

E em homenagem aos dois, que amam a PRK-30 , e também pra você, mami, tá aqui o fado da Maria Joaquina, aquele que o vô cantava de memória.

E agora, atenção, mais uma cantora cebrele! Ao microfônio da sua PRK-30, a grande fadista Maria Joaquina Dobradiça da Porta Baixa, cantando o fado de sua teoria, intritulado “Ficou Maluca”:

“Fui ao círculo de cabalinhos / Ber os palhaços a trabalhare / Mas o que bi... foi do trapézio / A trapezista se despencare / Beio lá de cima... como um foguete / Bateu com as fuças no picadeiro / Sua mãezinha... ali presente / Gritou nervosa... lá no puleiro / ‘Machucaste-te... oh, minha filha / Eu sempre disse... e com razão / Nunca tibeste... desde menina / A menor queda... para abião.’ / E a pobre artista... aí... desacordada / Oubia tudo... sem dizer nada / Mas... de repente... boltou a si / Pediu licença e foi fazer / Crochê... Ficou maluca!...”

6.8.06

Amamentação

A Semana da Amamentação está chegando ao fim e depois de ler em silêncio muitos depoimentos emocionantes e passar a semana recordando cenas e refazendo conexões que me fizeram viajar no tempo e reviver pensamentos e sensações, resolvi escrever a respeito.

Não consigo me lembrar de um tempo em que eu não achasse óbvio e natural que mães amamentassem seus bebês, apesar da velha mamadeira de vidro com a marca Ninho ter durado tanto tempo na prateleira da casa materna. Talvez essa certeza se deva à memória do nascimento da mAninha, das vezes em que assisti cenas da nossa mãe tirando leite com a bombinha antes de sair para os plantões noturnos. Se ela se esforçava tanto, mesmo tendo que sair para trabalhar, é porque era muito importante para minha irmãzinha tomar seu leite.

Quando engravidei pela primeira vez, tive uma conselheira muito importante: a mãe do meu marido (que não gostaria que eu escrevesse sogra aqui), que amamentou os dois filhos por mais de dois anos e que foi a mais jovem vítima de câncer de mama que eu já conheci, aos vinte e quatro anos. Minha gravidez e os primeiros meses da amamentação foram acompanhados de perto por ela, que depois de vinte anos, sucumbiu ao mesmo mal. Seu legado foi este: meses de conversas e confidências, conselhos valorosos e muitas dicas que me ajudaram a ter a confiança que eu precisava para amamentar minha filha com tranqüilidade. Em tempos em que todas as amigas estavam vivendo uma realidade oposta, e com raros bebês próximos, até mesmo na família, ela foi a fonte de experiência e de carinho onde eu matei a minha sede.

E se eu dissesse que foi fácil, mesmo com toda essa assistência, eu estaria renegando o começo, a adaptação, o bico do seio direito rachado e que vazava toda vez que a pequena mamava no esquerdo, os copos que eu colocava embaixo pra não perder uma gota, as primeiras noites em claro e a exaustão da entrega à livre demanda.

Ter insistido me fez mais autoconfiante, me fez acreditar que os momentos de sintonia e de carinho com minha filha fizeram todas as dificuldades menores e alicerces da nossa boa relação de hoje. Seus olhares ternos, suas mãozinhas acariciando meu peito e se enroscando em meus cabelos são sensações arquivadas no coração como as melhores que já conheci na vida.

Surpreendemente para mim, foi descobrir que com o segundo e com a terceira filha a fórmula não estava escrita. Foram três experiências distintas e muito enriquecedoras, cada uma com suas dificuldades e seus prazeres.

Da experiência com o segundo filho, aprendi o valor do apoio e encorajamento às mulheres logo após o parto, ensinando como é a pega correta e que cada bebê tem seu “estilo” de mamar, e da terceira, graças à existência da internet e de pessoas como a Denise, a Mirka, a Ingrid, as Motherns e tantas outras, como é importante conhecer outras mães e outras realidades.

Ao ler tantos depoimentos e toda a informação sobre amamentação que circula na rede, me encho de esperança de que, sendo compartilhada não só aqui, mas fora, contribua para que o mundo seja mais bem alimentado. Principalmente com amor e tolerância.

16.7.06

Tum Pof Soc

Passei do ponto. O que antes me encantava anda me cansando. Não quero mais sincronicidade nem link com ninguém. Cansei. Não queria ter encontrado o roteiro do Homem que Copiava justo hoje. Não tô bem. E hoje é meu aniversário de mãe. Tá, isso explica alguma coisa. Ótimo... vou ali passar no moedor de carne dessa semana.

28.6.06

Miau

Passear pelo SOS Gatinhos me fez lembrar dos bichanos que já passaram pela minha vida.
Conta a minha mãe, que na minha primeira infância acolhi um gatinho de rua e depois de alimentá-lo a tarde inteira só pra ficar olhando o jeitinho dele ao beber leite, acabei dando-lhe o nome de Gololinho.
O Gololinho era um grande companheiro da minha cachorrinha Tetéia, que assim como ele não se deixava fotografar. Foi com ele que eu aprendi que gatos não gostam de mudança. Algum tempo na casa nova e meu gatinho sumiu e o final dessa história é bem triste.
Depois dele, ficou o trauma, mas fiz amizade com outro gatinho de rua, que me inspirou a escrever, dia desses:

A janela estava sempre aberta, como até hoje, aliás, só não conte a ninguém, por favor. Pode vir sempre que seu caminhar quiser que eu tenho um colo sempre pronto e à espera. Quentinho como daquela vez que você veio numa tarde azul e se deixou aquecer pelo meu calor. Prometo não pesar a mão inquieta do meu desejo sobre a sua liberdade e me contentarei em ser espectadora da sua mansidão.

Eu e Tetéia na única foto dela

26.6.06

SOS Gatinhos!



Tô toda prosa e tão feliz, mas tão feliz...
A Leila, que faz desse mundo um lugar melhor para pessoas e gatinhos com o SOS Gatinhos,
contou com a generosidade de pessoas talentosíssimas e iluminadas como a querida Denize para fazer uma rifa para ajudar a pagar o tratamento dessa gatinha fofa da foto.
Acontece que... A SORTeUDA FUI EU!!!
:o)))))))))))

, querida, prometo que vou cuidar muito bem desse tesouro!

Importante: Tá rolando outra rifa lá na Leila. Vamos lá!

12.6.06

A Trama

Fio convida a agulha para seu par

A moça cede a mão e o passo acerta

De um canto no balanço desperta

Uma certa velha que afia o olhar


Dedo de moça conduz a dança

Agita a reta e atiça a fita

Por entre meandros baila e trança

toma corpo, feitio e vida


Aranha ao sabor do tempo, levita

pairando em prumo sobre o solo

Lança ao vento a teia parida


A senhora embala no colo

de amores, a alma feito criança

a nova trama recém tecida

11.6.06

De sonho e de pó

Me emocionei muito lendo essa materia da revista Época, de hoje.
Reveladora, tocante e muito bem escrita. Não perca.

"Postou-se diante de uma banca de jornal e pediu: "Moço, vosmecê tem uma carta de ABC?". O moço tinha. Deu até de presente. "Coloquei o abecedário, o primeiro livro fundado no Nordeste, debaixo do meu chapéu de couro e andei com ele na cabeça por cinco meses", diz Severino. "Tinha ouvido falar que a ciência do livro vai passando para a cabeça." Por sorte também estudou um tanto na boléia do caminhão. O tio avisou: "Vai ficar traumatizado de tanto ler".

26.5.06

Trac Trac

Não, não passa o tempo
Ao menos para mim
Tomo comprimidos e sigo sem dormir
Vejo tantos portos, não há onde atracar
Já não existem laços, alguém cortou
Trac, trac, trac
...

(Fito Paez)

21.5.06

Hipótese

E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.

(
Carlos Drummond de Andrande, Corpo- Novas Poesias)

5.5.06

Amavisse



XIV

Telhas, calhas
Cordas de luz que se fizeram palavra
Alguém sonha a carne da minha alma.

Ecos, poço
O esquecimento perseguindo um corpo
Aqui me tens entre a vigília e o encanto


Cativa da loucura
Perseguindo o louco.

(
Hilda Hilst)

3.5.06

26.4.06

Questionário

Aproveitando o momento em que descobri na Cam, a fonte da Giu, que nasci numa quarta-feira (ai que emoção, rsrs), e devido a falta de trabalho...


Nome?
Silvia.
Data de nascimento?
06/02/1974.
Local de nascimento?
Ribeirão Preto, São Paulo.
Residência?
Campinas.
Olhos?
Azuis.

Cabelos?
Loiros..
Altura?
1,73 e encolhendo.
Destro ou canhoto?
Destra pra escrever, canhota pra mexer no mouse (maldição).
Ascendência?
Cabocla (siiim), Italiana e Leta por parte de mãe e Portuguesa por parte de pai.
Signo e ascendente?
Aquário e Gêmeos (tanto ar... como diria Vinícius: brisa, vento ou pum).
Sapatos que usou hoje?
Tênis, meu velho companheiro.
Fraqueza?
Autopiedade.

Medos?
De não agüentar mais (mas sempre vem mais e eu agüento, chega a ser um saco).
Objetivo que gostaria de alcançar?
Independência financeira (ridículo, mas tristemente verdadeiro).
Frase que mais usa no MSN Messenger?
hahahaha e J são meus coringas.
Melhor parte do corpo?
Mãos.
Pepsi ou Coca?
Coca caçulinha, daquelas garrafinhas de vidro.
McDonald's ou Bob's?
Iogurte do Mc, sanduíche de banana com queijo do Bob’s.
Café ou cappuccino?
Cappuccino de máquina, café de coador (ai que mentira, eu tomo o que tiver).
Fuma?
Não.
Palavrão?
É foda.
Perfume?
Quase não uso e quando uso não abuso.
Canta?
Jamais em público.
Toma banho todo dia?
Sim, sou pobre mas sou limpinha.
Gostava da escola?
Adorava, era a minha vida.

Quer se casar?
Não faço a menor questão, embora seja tecnicamente casada.
Acredita em si mesmo?
Só quando minto muito bem pra mim mesma.
Tem fixação com saúde?
Nem.
Se dá bem com seus pais?
No geral, sim.
Gosta de tempestades?
Dentro de casa e pela televisão ou cinema.
No último mês...
Bebeu álcool: Sim.
Fumou: Não.
Usou drogas: Non.
Fez saliência: Ô.

Foi ao shopping: Não me recuerdo.
Comeu um pacote inteiro de Oreos: Nada a ver essa.
Comeu sushi: Não.
Subiu ao palco: Não.
Levou um fora: Não.
Fez biscoitos caseiros: Não.
Pintou o cabelo: Não.
Roubou algo: Não.
(é, esse último mês foi um tédio total mesmo)
Já tomou um porre?
Ah já.
Já apanhou?
Nem doeu, tá?
Já bateu?
Bati e doeu em mim.
Número de filhos?

3 (t-r-ê-s).
Como você quer morrer?
Não gostaria de ter que escolher.
Piercings?
Não.
Tatuagens?
Só vontade.
Quantas vezes seu nome apareceu em jornal?
Meu nome deve ter aparecido várias vezes, mas não se referia necessariamente a mim (é um saco ter nome “bunda”).
Cicatrizes no corpo?
No tornozelo direito, horrenda.
Do que você se arrepende de ter feito?
De não ter feito.
Qual sua cor favorita?
Magenta em pó de toner.
Me fale sobre um talento ou habilidade que você tem e que eu ainda não vi ou descobri.
Tenho uma afinidade enorme com línguas, de todos os tipos, rsrs.
Qual sua disciplina favorita na escola?

Português.
Diga um lugar no qual você nunca esteve, mas que gostaria de visitar algum dia (aqui ou no exterior).
O Acre, pra ver se existe e aqueles países enfiados no meio do Himalaia.
Você é uma pessoa matutina ou noturna?
Tendo boas oito horas de sono eu me adapto a qualquer situação.
Os astronautas pousaram mesmo na Lua ou foi tudo armação?
Nunca nem questionei isso, mas me lembro de ter morrido de rir ouvindo a vó do Celso concordar com um taxista que foi tudo obra da Globo.
O que você tem no bolso? (Ou, se não há nada no momento, que tipo de coisas geralmente estão lá?)
Nem lenço, nem documento, aliás nem bolso!
Em 10 anos, você se vê... (termine como quiser)
Livre de crianças, escrava de adolescentes.
Falta energia e você não tem um gerador. Isso quer dizer nenhum eletrônico: computador, TV, vídeo, aparelho de som, etc. O que você faz para se manter aquecido, contente e entretido?
Ca-ma.
O que você jamais comeria?

Buchada de bode.
Quanto tempo de TV você assiste por dia?
Nunca contei.
Fale sobre um filme ou programa de TV obscuro e diga por que deveríamos assisti-lo.
Quarta B, do meu colega de escola Marcelo Galvão. Porque eu não vi e quero que alguém me conte urgentemente!
Fale sobre uma banda ou talento musical obscuro e diga por que deveríamos ouvi-lo.
Bleu, porque mais alguém além de mim e do Calendas tem que começar a idolatrar o cara, poxa.
Se tivesse que escolher, você preferia estar com muito frio ou com muito calor?
Frio, que passa rapidinho e de jeitos mais divertidos que calor.
Um dia haverá um evento em sua vida tão grande que lhe arrancará da obscuridade e fará seu nome conhecido em todo mundo. Especule sobre o que vai lhe trazer seus 15 minutos de fama.
É mais seguro pra vocês não saber...
Qual seria a sua última refeição se você estivesse no corredor da morte?
As unhas.
Qual sua lembrança mais antiga?

Eu no colo da babá chegando na casa nova aos 2 anos.
Se você tivesse direito a 3 desejos, qual seria o terceiro?
Repetir os dois primeiros.
Qual seu vegetal favorito?
Palmito e agrião.
O que você queria ser quando era criança?
Inventora e detetive.
Qual o seu time, e por quê?
Nunca me apaixonei por nenhum.
Qual sua canção favorita no momento?
Come’n’ Go, do Bleu.
Onde você morou?
Ribeirão Preto, Nova Odessa e Campinas, tudo aqui mesmo no interiorrrrr paulista.
Quando criança, quais eram o seu brinquedo, livro, programa de TV e personagem de desenho animado favorito?
Brinquedo: Playmobil.

Livro: Um livro de histórias enorme, que tinha várias historinhas clássicas (eu amava as ilustrações) uma enciclopédia mirim e a coleção Os Bichos.
Programa de TV: TV Mulher (bem que a Monix falou), Globinho, Sítio do Picapau Amarelo.
Personagem de desenho animado: Pica Pau.
Mostre-nos uma foto de como você era adorável quando criança.







Se você pudesse roubar algo, certo de que não seria pego, o que seria?
Não tenho vontade de roubar.
Se você pudesse vandalizar algo sem medo de ser pego, o que seria?
Do jeito que eu sou panaca ia acabar me entregando.
Se você pudesse entrar em um lugar onde não tivesse permissão e ninguém descobrisse, qual seria?
Na cabeça de algumas pessoas. Pensando bem, melhor não... de problemas já chegam os meus.
Existe algum assunto do qual você sabe mais do que qualquer pessoa que você conheça pessoalmente?
Sei mais de mim do qualquer um que eu conheça.

Você testemunhou contra a Máfia e tem que deixar o país. Aonde você iria para começar sua nova vida, e que carreira iria tentar?
Iria pedir arrego pra turminha lá de Portugal. Sempre tem lugar pra mais um na colheita de verão.
De quais eventos olímpicos você gosta mais e menos?
Adoro o atletismo em geral.
Não tô nem aí pro hip(ocrit)ismo.
Se você pudesse incluir ou criar um novo esporte olímpico, qual seria?
Maratona culinária (a única categoria para a qual eu ainda poderia me candidatar).
O que você está ouvindo neste momento?
Madonna, no rádio.
Qual foi a última coisa que você comeu?
Sanduíche cortadinho.
Primeira coisa que você nota no sexo oposto?
Depende. Se estiver “indo”, reparo no conjunto e no caminhar. Se estiver “vindo”, reparo no conjunto e no rosto.
Bebida favorita?
Suco de cajá.
Bebida alcoólica favorita?
Vinho do Porto e Vinho Verde.
Você usa lentes de contato?
Não.
Irmãs ou irmãos:
Uma e um.
Mês favorito:
Maio, por causa do azul.
Comida favorita:
Salada de agrião, rúcula, alface roxa, queijo de cabra em bolinha, guarnecida com torradinhas e lascas de amêndoa. Ah, sim, amêndoas, de todas as formas possíveis e imagináveis.
Último filme a que assistiu no cinema:
Inside Man – O Plano Perfeito.
Você consegue tocar seu nariz com sua língua?
Eca, e pra que eu tentaria?
Qual a primeira coisa em que você pensa quando acorda pela manhã?
”Que horas são?”.
Como é o seu wallpaper?
Vareia.
Sugira algo para ler, algo para assistir:
Algo pra ler: O Nome da Cousa, da Fal
Algo pra Assistir: Secondhand Lions .
O que lhe irrita acima de tudo... Aquele momento terrível que faz com que você perca totalmente sua compostura e queira chutar, gritar e bater em algo com um porrete?
Pessoas que levam seus filhos no colo ao volante e pessoas que acham que são donas do ar dos outros e que têm o direito de tacar fogo em qualquer matinho nessa época do ano.
Admita, você não é perfeito... O que você faz e que deixa as pessoas irritadas?
Dou cano em encontros e me desculpo excessivamente por tudo e por nada.
Nasceu em que dia da semana?
Quarta-feira.
Ator favorito?
Gosto de muitos, nenhum favorito.
Instrumentos que toca?
Nenhum, apesar de conhecer alguns a fundo na forma, conteúdo e barulho.
Internação em hospital?
Traumáticas.
Religião?
Fé.
Qual seu aparelho eletrônico favorito? E qual aparelho você gostaria de ter?
Amo minhas impressoras. Adoraria ter uma da última geração. E um ipod também (não, eu não tenho... sou pobre, lembram?)

25.4.06

Estampas engraçadinhas - 1.0

Depois de constatar que eu quase não tenho camisetas sem mancha, achei que era chegada a hora de me render aos stains, spills e splats da vida...

18.4.06

Beijo


(Eu amo esse quadro do Klimt... alguém não ama?)

Dão-se os olhos

Tocam-se as mãos

Através de outros corpos

Elos feitos de multidão

Dançam seus desejos

Afagam as intenções

Costurando tênue linha

Que atravessa corações

E de um só puxão

Almas são encostadas

Distância apaziguada

Sorrisos entram conjunção

Mudas são as palavras

Enquanto todos os poros gritam

Suplicando que sejam calados

Pelo beijo mais bonito


16.4.06

De Passagem

Parto

De novo

Despeço-me

E começo num beijo

Viajo entre dois mundos

E aporto em berço esplêndido

Dentro do ovo

Eu sou

Semente

E você me sente

Juntos

Enfrentamos todas as ondas

Até o último grito

Rito

De passagem

Através de um mar

Vermelho

Deito

No teu colo

E bebo

Do teu consolo

A minha vida

10.4.06

Ao Astronauta

O menino olha para cima e para o homem:

_ Onde mora o céu inteiro, aquele cheio de estrelas?

Sorri em lua minguante e pensa que as luzes da cidade ofuscam as estrelas mais distantes e apagadas e que por isso nós só enxergamos aquelas cujo brilho se sobrepõe ao dos milhares de lâmpadas acesas. Temos medo da escuridão.

Mas a escuridão do universo é toda iluminada e para sabê-lo não é preciso ver a Terra da Lua. É preciso afiar os olhos e se fiar no coração e adivinhar as estrelas que não se enxerga. E para perceber de olho desnudo que cada uma tem uma cor diferente, então, é preciso enxergar com muito mais que dois olhos. E uma vez que esses olhos se abram é possível enxergar muito mais. É possível enxergar estrelas na Terra também, onde passam muito rápido, cadentes, lampejos.

De uma vi os olhos, de outro só sorriso, mais além vi mãos frágeis, braços fortes e cansados, pés e pernas ágeis em constante correria.

1.4.06

Uma brasileira

Balanço

As cadeiras
Entre a fé pagã e a religião
O ser
Entre o pai e a mãe
O sangue
Entre Bahia e Japão
A mão
Entre minha terra e o avião
A cabeça
Entre a justiça e a corrupção
O rio
Entre a confluência e a divergência
A praia
Entre a vazão e a maré
A bolsa
Entre a pureza e a concupiscência
A vida
Entre escolher ou ser escolhida

27.3.06

Memória Musical

A Fal lembrou Adoniran outro dia, e eu ouvi a Inezita nesse final de semana. Ô coisa boa!!!

Marvada Pinga

Inezita Barroso

Composição: Ochelsis Laureano

Com a marvada pinga
É que eu me atrapaio
Eu pego no copo e já dou meu taio
Eu chego na venda e dali não saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
Só pra carregar nunca dei trabaio
Oi lá
Sempre bebo a pinga
Porque gosto dela
Bebo da branquinha,
Bebo da amarela
Eu bebo no copo, bebo na tigela
Bebo temperada com cravo e canela
Seja em qualquer tempo vai
Pinga na goela
Oi lá
Venho da cidade
Já venho cantando
Trago um garrafão
Que venho chupando
Venho pro caminho,
Venho trupicando
Chutando o barranco
Venho cambetiando
No lugar que eu caio
Já fico roncando
Oi lá
Não largo da pinga
Nem que eu tome pito
Que é de inclinação eu acho bonito
O cheiro da pinga fico meio aflito
Bebo uma garrafa e já quero um litro
Já fico babando crio dois espírito
Oi lá
Pinga temperada eu não modifico
Quem manda no bule
Eu chupo no bico
Vou rolar na pueira
Que nem tico-tico
Vou de quatro pé destripando o bico
Junta a mosquiteira
Mas eu não implico
Oi lá
A muié me disse
Ela me falou
Largue dessa pinga
Peço por favor
Prosa de muié
Nunca dei valor
Bebo no sol quente
Pra esfriar o calor
E bebo de noite pra fazer suador
Oi lá
A muié me disse
Largue de beber
Pois eu com essa pinga
Hei de combatê
Você fique quieto largue
De tremer
Depois que se embriaga
Não levanto ocê
Vô deixá da pinga
Só quando eu morre...

23.3.06

Vamos lá!

1. Pegue o livro mais próximo de você
2. Abra o livro na página 23
3. Ache a quinta frase
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções

"A gargalhada dela enche todo o andar."
O Nome da Cousa, Fal Azevedo

19.3.06

Os Dez Melhores Shows

Ótima idéia, Monix!
Mas lembrar os dez melhores é covardia. Eu posso ficar dias aqui falando de bons shows...
Enfim, os que tiveram as histórias mais marcantes foram:

1- Live (novinho, novinho, do palco do Aeroanta, 1993)
2- Roberto Menescal (Companhia Sarau, história viva e céu estrelado, 2004)
3- Legião (meu primeiro show de verdade, Unicamp, 1986)
4- Milton Nascimento ("amigo é coisa pra se guardar", Unicamp, 1989)
5- Rolling Stones (molhado até a alma, Pacaembu, 1995)
6- Paul McCartney (Hey Jude, Pacaembu, 1995)
7- Sting e James Taylor (de uma tacada só, show vazio no Sambódromo de Sampa, 1995)
8- Rush (perfeito do começo ao fim, Morumbi, 2004)
9- Skank (show do cd independente, Aeroanta, 1993)
10- Daniela Mercury (show de lançamento do primeiro cd, Aeroanta, 1991)

E hors concours, claro:
Todos os shows do Pink Floyd cover ;o)

14.3.06

livronovodafal@gmail.com

"Neguinho acha que a gente tem que ser feito aqueles calendários da seicho-no-iê: só alegria, mensagens de alto astral, Jogo do Contente e quejandos. Senhores, o acesso à putidão e ao mau humor é direito garantido pela Constituição."

Ah, sim, eu já tenho o meu, hohoho

Pede lá! Mas pede já!!!

Utopia


Depois de ler notícias como essa e depois de um dia como o meu hoje, é uma benção achar uma exposição online sobre Utopia.
Ah, dá licença que eu quero mais é botar minhas asinhas de Ícaro e voar mesmo...



E essa bandeira fraternal, não é familiar?

13.3.06

Estréia

Eu tenho calafrios de delícia e medo nas estréias, mas adoro a sensação.
E hoje eu estréio lá no Condomínio Brasil.

Apareçam!

9.3.06

Manias, manias...

Fui intimada, mas não me intimidei...

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

Minhas manias estão tão fincadas na minha rotina que tem horas que eu esqueço delas e fica até difícil dizer o que é e o que não é mania.

Tenho muitas manias de mãe. Mania de examinar os pescocinhos das crianças pra ver se não estão com gânglios, mania de querer saber a cada minuto onde estão e o que estão fazendo, mania de olhar pra piscina de meia em meia hora até quando a casa tá trancada, e é claro, a mania de checar a respiração deles durante o sono.

Além dessas, ainda tenho manias de dona-de-casa, e olha que eu nem me considero como, tal o desastre que sou quando o assunto são os afazeres domésticos. De todo jeito, eu tenho mania de separar os talheres por tamanho e categoria, mania de varrer o chão antes de fazer qualquer coisa na cozinha e de separar as roupas por cor, mesmo que o armário não seja a coisa mais arrumada da casa.

A mania que mais incomoda e que é incontrolável, atualmente, é a de tentar descobrir o que motiva as pessoas a colocar determinados nomes em estabelecimentos comerciais. Se eu leio uma placa com nome estranho já vou logo pensando que se trata de uma associação das iniciais dos donos, nomes ao contrário (e tem muito!), as iniciais dos nomes dos filhos... enfim, esses gênios da publicidade me fazem sofrer com essas marcas péssimas!

E essa mania ainda tem uma mania complementar: toda vez eu penso em entrar na loja e perguntar pelo nome que eu “decifrei” pra ver se acertei ou não. Penso toda vez em entrar na Oirad e perguntar pelo senhor Dario, por exemplo...

Acho que cheguei até tarde na brincadeira, então ao invés de intimar, só me resta apreciar as manias alheias:
Clau
Maloca
Lígia
Lili
Duas Fridas
Telinha

Todo mundo tem alguma mania. Conte a sua também!

2.3.06

1.3.06

Passado a limpo

Minha memória olfativa tem se sobressaído ultimamente e meu nariz anda me levando direto ao coração. Foi sentir numa manhã o cheirinho de roupa recém lavada no quartinho de passar pra ele se inflar com uma memória muito antiga, que de tão longe da cabeça me obrigou a uma viagem auto-investigativa de volta.

Quis encontrar a mãe dessa lembrança, a pessoa a quem eu tinha relacionado aquele aroma. O pensamento me levou de volta a todas as áreas de serviço da família, todos os bastidores das casas e das suas pessoas. Algo tão íntimo...

O “quartão” da mãe da mãe e a máquina de costura centenária, praticamente um museu de família. A salinha bem iluminada da casa da irmã da mãe, que cheirava a tinta a óleo e sempre tinha uma tela secando. Minha primeira área de serviço, a apenas um passo da cozinha. O quarto da casa onde cresci e todo o passado engavetado, ensacolado e mofado.

Detive-me na memória do sobradinho de vila da mãe do pai, sua sacada sempre prestes a desabar, o mármore da mesa de centro, os enfeites que esquadrinhávamos, a despensa apertada debaixo da escada e... sim, um quartinho que tinha aquele cheiro!

Uma máquina de costura equilibrando outra mesa, mantas e toalhas, lençol listrado, franqueza e colo de vó.

E a roupa limpa da família.

Avante 2006

Tanto em tão pouco tempo.

Nada de substancial.

Melhor assim.

12.2.06

Uma vela acesa

A minha se junta a tantas outras e leva meus pensamentos positivos até ao Ivan, companheiro de jornada da querida BethS, de quem eu gosto muito e por quem sempre torci.

Acendi uma de verdade no meu pequeno altar familiar, na intenção de que sua luz ajude a guiá-lo no caminho da cura e da recuperação de seu transplante e que seu calor aqueça o coração de todos que o amam.

Junte-se a essa corrente do bem, proposta pela generosa Denise e pense, reze, torça pela recuperação dessa pessoa que é tão importante da vida de pessoas tão especiais.

Não pensei numa oração específica, mas a música não me sai da cabeça:

I light a candle to our love
In love our problems disappear

6.2.06

Um desejo...

Que como árvores que se multiplicam na alameda eu tenha sempre amigos para me acolher a cada passo da minha estrada.

31.1.06

Lei da Oferta

Por que será que meu carinho vale mais quando eu não tô a fim de dar?(e vice-versa...)

30.1.06

O Relógio Familiar

(A Persistência da Memória, Salvador Dali, 1931)

Acho que a culpa é dele por aquele lado da família ser tão rígido quando se trata de horários e compromissos. Mais que pela pontualidade, seus membros sempre foram marcados pela antecipação, acusados e apelidados de apressadinhos.

Quando ele ainda morava em sua casa original (a casa do meu avô) seu posto era o meio da habitação, no alto de uma estante, de onde ele reinava onipresente. Ele ressoa a cada quinze minutos, nos lembrando a toda hora que o tempo passa, que estamos sempre atrasados, que precisamos de vigilância. Ele não tiquetaqueia como um relógio de cabeceira, mas tem uma capacidade sobrenatural de entrar em ressonância com as batidas do meu coração, principalmente quando eu era criança e tentava dormir no quarto ao lado da sala onde ele ficava.

Aliás, ele era muito eficaz em nos avisar que era hora de acordar (isso pra quem conseguia se acostumar às suas badaladas e dormir com os toques regulares), que era hora de almoçar e jantar, e sabia mais que nossos próprios estômagos que estava na hora de enchê-los.

Sua antítese eram as risadas e as festas dominicais, mas mesmo com muitas delas não foi possível evitar que ele marcasse as gerações que foram criadas sob a sombra de seus ponteiros vigilantes, de modo a se tornaram pessoas naturalmente desesperadas para estar em dia com as horas.

Depois que o patriarca foi para onde não existem relógios, ele ficou um tempo esquecido, renegado, até que a filha do meio (minha mãe) se dispusesse a restaurá-lo e reativá-lo levando-o para um lugar de destaque em sua própria casa.

Dia desses, visitando-a, me arrepiei ouvindo o velho chamado para o meio dia. Consultei o relógio digital e constatei que o pendular estava adiantado em dez minutos e não pude deixar de fazer piada com o fato. Minha mãe então me explicou que por mais que ela acerte o velho relógio ele insiste em fazer o inverso do que se espera de um relógio e se adianta sozinho.

Deve ser o costume. Ou talvez uma homenagem que nos faz lembrar de meu avô, que sempre dizia:

- Relógio que atrasa não adianta!

23.1.06

Não, eu não tenho o costume de falar em voz alta comigo mesma. Sim, talvez isso me ajudasse. Talvez ouvir a minha própria voz vindo de fora seja justamente o que eu preciso pra poder me ouvir, já que a voz de dentro se perde em meio ao zumbido dos pensamentos que me habitam feito vespas.

Elas ensurdecem meus sentidos e derramam uma maré de dúvidas que apagam os meus melhores palpites rabiscados na areia das idéias, com seu vaivém.

18.1.06

O Ministério da Saúde Adverte



ATENÇÃO: Esta é uma obra de ficção. Não deve ser tomada ao pé da letra.

O conteúdo deste livro descreve ou promove atos como suicídio, incesto, bestialismo, sado-masoquismo,
sexo violento, homicídio, violência mórbida, consumo de drogas e álcool, homossexualismo, voyerismo,
vingança, desobediência civil, traição, anarquia,atrocidades e violações dos direitos humanos.

Aviso aos Srs. Pais:

Crianças expostas ao conteúdo dessa obra durante os anos de formação, podem desenvolver desilusões,
alucinações, dificuldade cognitivas e de raciocínio lógico e, em casos extremos, disfunções patológicas,
ódio, preconceito, fanatismo e violência que inclui, mas não está limitada a homicídio e genocídio.


(adaptação de original em inglês por Fakestar)

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Calor e menstruação devia ser uma combinação proibida por alguma lei da natureza do tipo "2 corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço simultâneamente".

13.1.06

Tum Tum Tune

Adoro dividir minhas alegrias e essa foi especial hoje.
Ele me deu um link lindo e eu retribuo com a letra da música, maravilhosa!


Heartbeats (José Gonzales)

One night to be confused
One night to speed up truth
We had a promise made
Four hands and then away
Both under influence we had divine scent
To know what to say
Mind is a razorblade
To call for hands of above to lean on
Wouldn't be good enough for me
One night of magic rush
The start: a simple touch
One night to push and scream
And then relief
Ten days of perfect tunes
The colours red and blue
We had a promise made
We were in love
And you, you knew the hand of a devil
And you kept us awake with wolves teeth
Sharing different heartbeats in one night

4.1.06

Felicidade de papel

Ou como uma música que me faz lembrar de duetos inocentes da infância pode pintar o sol na minha calçada molhada de um dia pra lá de nebuloso...

Seu coração tem algo que nunca muda
Mas que também não envelhece nunca
Seu coração...

Vá e entre por aquela porta ali
Não tem caminho fácil não
é só dar um tempo
que o amor vem pra cada um

Fique feliz na boa e tudo vem
mas nunca chove sem molhar
é só dar um tempo
que o amor chega até você


Sério eu vejo tudo melhorar
lá é só bater na porta e abrir
bem que eu disse pra você

que o amor vem pra cada um


(O Amor Vem Pra Cada Um - Love Comes to Everyone, George Harrison por Beto Fae)