28.6.05

Adivinha!

Mãos nas mãos atrás das costas, olhos fechados, a bocona aberta na espera incerta da surpresa certa, a língua imaginando o doce, o corpo todo querendo se suspender na ponta dos pés, já meio bambo.


É assim que a vida me parece, muitas vezes.

Há dias em que ela me dá uma colherada de doce e noutros, uma colherada de fel.

Alguns dias eu engulo com prazer, outros eu quero mais é cuspir!

22.6.05

Para Mila

Um dia eu junto coragem pra te mandar uma cartinha, pode ser até num papel de carta cheiroso, daqueles com a anjinha dentro da estrelinha, que você gostava tanto...

Um dia eu deixo as lembranças escorrerem da cabeça pelos dedos até parar na tela do computador, quase que sem interrupção, e definitivamente sem tradução e nem revisão...

Um dia eu te conto, e pode ser ao vivo, se a gente conseguir se encontrar numa ilha do nosso tempo-espaço, que eu tenho por você uma admiração tão grande, um amor tão profundo, puro e verdadeiro, que eu sinto você, minha irmã siamesa de alma...

Um dia eu vou ouvir sua risada e novo e quem sabe a gente possa rever todos os nossos planos e renovar algumas promessas feitas, e eu prometo que dessa vez não deixo passar a chance de te dizer que a sua amizade era a coisa mais querida que eu tinha, que as coisas que você falava ecoam em mim até hoje e eu sou feita delas.

Um dia será hoje.

Um dia seremos de novo uma...

Dupla!

14.6.05

Ê boi... Ê boiada!

O que será preciso para entender que uma fase acabou e que a mudança é inevitável?
Será que é preciso tropeçar nas pegadas para constatar que os pés não cabem mais ali?
É preciso se libertar do cabresto da rotina?
Há que seguir o pastor?

Abre a porteira do coração!

11.6.05

E a banda passou....

Eu tava a toa na vida
minha filha me chamou
pra perguntar como foi
o meu primeiro beijo de amor...


A minha tarde perdida
diluiu-se na cor
das lembranças cálidas
que aquele beijo plantou.

Obrigada, querida.