28.3.13

Olhos apaixonados



           Sempre fui fascinada por olhos e seu simbolismo. Quando tropecei nessas miniaturas incrustadas em joias, nesses "olhos de amantes", fiquei completamente inspirada e apaixonada pela ideia.




                    




          Imagine ser um rei, no final do século XVIII, que tinha um amor impossível e dessa amante receber como prova de amor essa lembrança, absolutamente especial e enigmática. O segredo, o desafio de comparar miniatura com o retrato inteiro, a dificuldade, naquela época, de ter um retrato da pessoa amada pra levar na carteira.



        Imagine ser um viúvo ou outro parente, e não ter nenhuma memória de alguém tão querido. Esses olhinhos também tem uma aura tétrica. E muita história.
       Essas miniaturas viraram moda naquele período, do final do século XVIII ao começo do XIX e continuam sendo enigmáticas até hoje. Algumas, como acima, foram comparadas com retratos e reunidas a eles em museus.

Achei aqui:

18.3.13

Rio

Essa matéria me causou uma forte impressão hoje. Embora eu já soubesse disso há muito tempo, hoje fiz uma analogia. Quantas vezes nos cobrimos com camadas e camadas de concreto e escondemos nossos "rios", nossa natureza?


Existe um rio debaixo do ferro, do concreto e agitação. Existe vida.