28.6.06

Miau

Passear pelo SOS Gatinhos me fez lembrar dos bichanos que já passaram pela minha vida.
Conta a minha mãe, que na minha primeira infância acolhi um gatinho de rua e depois de alimentá-lo a tarde inteira só pra ficar olhando o jeitinho dele ao beber leite, acabei dando-lhe o nome de Gololinho.
O Gololinho era um grande companheiro da minha cachorrinha Tetéia, que assim como ele não se deixava fotografar. Foi com ele que eu aprendi que gatos não gostam de mudança. Algum tempo na casa nova e meu gatinho sumiu e o final dessa história é bem triste.
Depois dele, ficou o trauma, mas fiz amizade com outro gatinho de rua, que me inspirou a escrever, dia desses:

A janela estava sempre aberta, como até hoje, aliás, só não conte a ninguém, por favor. Pode vir sempre que seu caminhar quiser que eu tenho um colo sempre pronto e à espera. Quentinho como daquela vez que você veio numa tarde azul e se deixou aquecer pelo meu calor. Prometo não pesar a mão inquieta do meu desejo sobre a sua liberdade e me contentarei em ser espectadora da sua mansidão.

Eu e Tetéia na única foto dela

Um comentário:

Anônimo disse...

Silviaaaaaaaaaaaa!
Lourinha e bonitinha desde pequenininha...
Beijo.