8.9.05

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Rir. Mudar a dimensão das coisas. Tornar um problema menor e uma felicidade maior. Rir de mim mesma, e não fugir. Não fugir. Não pensar em cabelos que crescem ao toque dos dedos, em bocas que se enchem automaticamente de creme de chantilly mágico, em mãos que acariciam toda a paisagem, da maciez da rural à aspereza da urbana, na dança maluca que a vida tem ao som da sua própria trilha. Não dormir pra fugir. Dormir pra dormir. Não dormir só pra sonhar. Não sonhar só com abraços de Judas, nem com cobras e aranhas. Não sonhar com afogamento, nem afogamento em pilhas de contas. Não sonhar mais que viver.

Um comentário:

kellen disse...

Olá! Passei por aqui e gostei/me identifiquei muito com esse post! Gpstei do blog! Um beijo