4.11.06

Assim, assim

(Vitor Ramil, carta antiga, presente, amizade)

Sinceramente, não vou ficar
Passando a limpo o meu coração
Roendo as unhas, pensando
em voz alta. Botando os pingos nos "is"
Falando sério, eu já cansei
de revirar o meu coração
De vasculhar as gavetas
do armário embutido
da nossa paixão

Beijos, estou de partida
Vou reinventar minha vida
Vida! Eu preciso viver
Hey, amiga,
Pra que disfarçar
nossa solidão?

Se continuasse assim, assim
um dia a gente ia terminar
saindo pela tangente ou
desidratado de tanto chorar
Na certa ainda vais remexer
nisso ou naquilo até concordar
que o nosso erro foi não conjugar
aos limites, o verbo amar.

Registra a minha partida
no arquivo da tua vida
Vida! Eu preciso viver
Hey, amiga,
Pra que disfarçar
nossa solidão?

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa!!!
Gosto tanto desta música....e fazia tanto tempo que nem sequer me lembrava dela.....
É tão melancólica esta descoberta de que o amor acabou, e que o melhor é partir, não é mesmo?